A vida de um indíviduo prolonga-se no mundo que a envolve, na medida em que este for impregnado pelo poder de irradiação das suas potencialidades gregárias. O juízo que faça de si próprio perde-se na primazia do julgamento que outros lhe outorgarem. Aquele que muito pode mas nada sabe dar, morre consigo próprio.

 

"Francisco Ferrer Caeiro, 1976"

 

Vice-Almirante Francisco Ferrer Caeiro

 
 

Data de nascimento: 22-10-1910
Filiação: Agostinho Felício Pereira Caeiro e Dª. Beatriz Augusto Cutileiro
Natural de S. Pedro - Évora
Casou em 28-3-1936 com D. Carmen Cesariny de Vasconcelos
Descendência:  Pedro, nascido a 18-3-1937 - Contra-Almirante e José Manuel, nascido a 15-1-1939 - Engenheiro Químico
Promoções: Asp. 1-10-1929; GM. 1-9-1932; 2º Ten. 1-3-1934; 1º Ten. 1-3-1940; Cap. Ten. 1-1-1953;
Cap Frag - 1-1-1955; CMG 20-2-1958; Comodoro 10-12-1965; C/ Alm. 11-6-1968 (Vice-Almirante)

Comissões no Mar:

Cruzador Vasco da Gama - 1929; NH Cinco de Outubro - 1930 e 1932; Contra Torpedeiro Tâmega - 1930 e 1932; Canhoneira Raul Cascais - 1930, 1931 e 1932; Rebocador Lidador -  1930; Cruzador Vasco da Gama - 1931; NE Sagres - 1931, 1933 e 1934; Canhoneira Limpopo - 1931; Fragata D. Fernando II e Glória - 1932; Torpedeiro Sado - 1932 e 1934; Canhoneira Diu - 1932; Canhoneira Damão - 1933; Aviso Carvalho Araújo - 1934; NH Beira -1937 e 1938; Aviso João de Lisboa - 1947; C/T Tejo - 1950; C/T Douro - 1950; C/T Vouga 1950; FF Diogo Cão - 1961; FF Corte Real - 1961;

N/T Niassa - 1963 (Capitão de Bandeira); Aviso Bartolomeu Dias - de 9-3-1964 a 11-8-1964 (Comandante); L/F Escorpião - 1964; L/F Cassiopeia - 1964; L/F Deneb - 1964; FF Nuno Tristão - - 1965; L/F Hidra - 1965; Sub Narval - 1968; NRP Roberto Ivens - 1970; NRP Honório Barreto - 1971; NRP Santa Cruz - 1972.

Condecorações:

Medalha militar de prata de valor militar com palma MMp/vm c/p; Medalha militar de prata de serviços distintos MMp/sd; Medalha militar de mérito militar de 1ª classe MM/mm 1.ª cl; Medalha militar de mérito militar de 2ª classe (duas) 2MM/mm 2.ª cl; Ordem militar de Avis (Grã-Cruz); Ordem militar do Infante D. Henrique (comendador); Medalha militar de ouro de comportamento exemplar MMo/ce; Legião de Mérito da América do Norte (oficial) of. OLMA; Ordem de Leopoldo I da Bélgica (grande oficial) g. of. OLIB; Ordem de Mérito Naval do Brasil (comendador) com. OMNB; Ordem de Mérito Aeronáutico de Espanha (distintivo branco); Cr. OMAE d. br.; Ordem de Mérito Naval de Espanha (distintivo branco) Cr. OMNE d. br.; Medalha comemorativa das campanhas das Forças Armadas (Guiné) MC/C-G; Medalha naval de ouro comemorativa do V centenário da morte do Infante D. Henri-      que MCo/IDH; Ordem de Mérito Naval do Brasil (grande oficial) g. of. OMNB; Medalha Naval de Vasco da Gama MNVG; Medalha Militar de Ouro de Serviços Distintos MMo/sd.

Outras datas:

21/03/35 - Começou a frequentar o curso de piloto da Escola Gago Coutinho em Aveiro
27/03/35 - Passagem à Aviação Naval
05/03/36 - Considerado especializado como piloto aviador militar e de hidroaviões
23/06/50 - Concluiu o Curso Geral Naval de Guerra (CGNG).
10/03/58 - Assume o cargo de 1º Comandante da BA nº 6
31/12/58 - Regresso à Armada por não desejar transitar para o quadro de pilotos aviadores
20/05/60 - Exonerado do cargo de 1º Cte da BA nº6
– De 9-3-1964 a 11-8-1964 foi comandante do Aviso Bartolomeu Dias (recebeu do cmg Carlos Alberto Teixeira da Silva
   e entregou ao  cmg Luís Bogarim Correia Guedes)
– De 26-9-1964 a 22-9-1967 - Chefe da Repartição dos Serviços de Marinha e Comandante da Defesa Marítima da Guiné
   (rendeu o CF  Manuel Lopes de Mendonça)
– De 8-11-1967 - Sub-Chefe do estado Maior da Armada
– De 25-7-1968 a 6-6-1973 - Comandante Naval do Continente (entregou ao c/ almirante Luciano Ferreira Bastos da Costa e Silva)
– De 8-11-1968 a 4-5-1970 - Comandante da Base Naval de Lisboa (em acumulação).
– De 31-10-1973 a 19-3-1975 - Chefe de Missão Militar na Nato, em Bruxelas
– Em 4-4-1979 - Presidente da Comissão do Domínio Público Marítimo
– Em 30-1-1980 - Passagem à situação de Reforma

 
à margem da entrevista
 

Em mais um dia no Ministério, pela manhã, o Almirante chamou-me ao gabinete. Ao entrar, cumprimentei-o:

– Bom dia Sr. Almirante!

– Bom dia Lema! Olhe, tenho aqui um problema para resolver. Sabe, nós por vezes (sorriu) também erramos; estacionei irregularmente e tenho aqui o talão da multa para liquidação; gostava que me fizesse o favor de ir à esquadra proceder ao pagamento.

Enquanto dizia isto, tirou uma nota da carteira, meteu-a dentro de um envelope juntamente com o talão da multa e entregou-me tudo.

Ainda tentei vislumbrar qualquer sinal de rota a seguir e pensei formular uma pergunta, mas o cenho franzido e a distância histórica que medeava entre o Adamastor e o Homem do Leme fez-me desistir; que, apesar de tudo ainda pensava ser capaz de dar a volta a um assunto tão complicado! Ora esta! O Almirante a pedir-me para pagar a multa!

Na dúvida, fardado e com os cordões de ajudante, liguei para o motorista e fiz-me ao caminho.

Pensativo, percorri em passo estugado o longo corredor do Ministério, desci a escada de acesso à Praça do Comércio, entrei no carro e indiquei ao motorista ao que íamos. Já no caminho para a dita esquadra ia vociferando com os meus botões, cada vez mais amarelos!

Tenho de arranjar uma estratégia para me furtar à alhada em que estou metido! Eu e, obviamente, o oficial superior responsável pela esquadra...Se tenho a veleidade de chegar ao pé de um militar que se preze e dizer-lhe, assim a frio, que venho liquidar a multa, a mando do Almirante Comandante Naval do Continente, o mínimo que me poderia suceder com toda a justificação era ser arrecadado o resto do dia, não fosse eu ter a pretensão de repetir uma façanha deste tipo com outro qualquer militar com algum sentido de hierarquia.

Ao chegar, o motorista estacionou discretamente o carro em cima do passeio. Depois de me identificar
devidamente na portaria, indaguei pelo oficial responsável, por quem fui recebido e a quem expus a minha angústia:

– “Não haverá maneira de resolver o problema?”

– “Só um minuto, Sr. Tenente”. Foi lá dentro, regressou após um curto espaço de tempo e disse-me: “– Diga ao Sr. Almirante que está tudo resolvido!”.

Agradeci e retirei-me sem qualquer pergunta.

Regressado ao Comando Naval, fui ter com o Almirante comunicando-lhe o resultado das minhas diligências e devolvendo-lhe simultaneamente a quantia entregue.

– “Então Lema, você não pagou a multa?”

– “Não, Sr. Almirante. Não foi necessário recorrer a esse processo!”

O Almirante franziu o cenho, como de resto lhe era comum, ficou a olhar para mim e rematou:

– “Não foi propriamente a forma que mais me agradou!”

Com a irreverência que me caracteriza até hoje e a convicção de ser parente, ainda que muito afastado, do homem do leme, retorqui-lhe:

– “Não faz mal Sr. Almirante, pode ser que haja uma próxima vez e na oportunidade procederei de acordo com as instruções do Sr. Almirante...

Percorreu-me um arrepio e tenho ideia de que os meus cordões de ajudante também tremeram!

O Almirante franziu perigosamente o cenho, crispou o perfil austero por uma fracção de segundo, fixou-me com um olhar penetrante... mas despregou-se a rir.

Quando me retirei ainda sorria.

 
a entrevista
 

O Almirante Francisco Ferrer Caeiro ligou-se profundamente à História da Marinha na Guiné e não apenas enquanto Comandante da Defesa Marítima daquele território, entre 1964 e 1967, creditando-se como uma figura marcante da História da Reserva Naval.

Tive o privilégio de, por duas vezes, servir sob o seu Comando: a primeira em 66/67 enquanto Comandante da Defesa Marítima da Guiné, a desempenhava eu as funções de Oficial Imediato no NRP “ORION”, LFG atribuída àquele Comando; a segunda, de 68/70 enquanto Comandante Naval do Continente e da Base Naval de Lisboa, na sua directa dependência, como oficial ajudante de ordens.

Durante anos, conservei sempre na memória a imagem de uma personalidade tão simples e humana quanto determinada e imprevisível, embora de controverso perfil; também algumas histórias de caserna inesquecíveis a que atletismo e humor militar com estrelas se aliaram sempre.

Confesso que, passados que foram mais de duas décadas após o último contacto, a primeira vez que o procurei, mais do que receoso ou intimidado, sentia-me como que na situação de ir repetir o exame de uma cadeira em que já tinha sido aprovado pelo “mestre”.

Pura imaginação minha já que amizade, camaradagem e disponibilidade foram, ao longo de alguns meses de relatos e recordações, as tónicas do relacionamento reatado em diversos encontros que com ele tive.

 
 
     

O Vice-Almirante Francisco Ferrer Caeiro, no seu salote,
redige o texto-dedicatória de entrega das suas medalhas e condecorações, incluindo as Asas de Prata da Aviação Naval.

 

O Vice-Almirante Francisco Ferrer Caeiro,
em Bissau - 1967, a bordo da LFG "LIRA",junto à peça de popa,
com um grupo de oficiais da Reserva Naval.

 

Em 22 de Junho de 1999, numa iniciativa pessoal  e com total autonomia de representação por parte da AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval, em mais um encontro informalmente marcado na sua residência prontificou-se, amavelmente, a responder a algumas questões que tinha agendado previamente para lhe colocar. A isso se prontificou de forma familiar, com a habitual amizade e frontalidade:

MLS - Como analisa o percurso comum efectuado com a Reserva Naval entre 1957 (ano de fundação) e 1980, quer do ponto de vista de estratégia quer do ponto de vista de integração?

Alm F.C. - "É muito simples. As impressões que colhi nessa altura são as que prevalecem actualmente.

Nos oficiais da Reserva Naval com quem lidei em variadíssimas situações, desde o comportamento em combate até à postura nos salões da diplomacia que a Marinha se orgulha de pisar o melhor que pode e sabe, encontrei sempre a melhor resposta que poderia obter.

Julgando estar a interpretar a verdade dos factos que tão importante é para mim, e tendo em conta a fama de “mau” que granjeei, arrisco afirmar que os oficiais da Reserva Naval que comigo conviveram e serviram, não colheram essa impressão da minha pessoa.

Sempre me dei muitíssimo bem com esses rapazes.

Nunca me divorciei da juventude, até porque nessa altura estava bem próxima da minha própria juventude; através de um dos meus filhos, senti a crise académica, a confusão, o descontentamento.

Servindo o País como eu servi, considerei sempre como componentes do dever militar a disciplina e o sentido de justiça, procurando, em cada situação, distinguir o trigo do joio. Foi necessário articular esses conceitos garantindo que o País, em guerra, prosseguia o seu caminho com dignidade. Foi com este sentimento que recebi a entrada dos Oficiais da Reserva Naval."

MLS - Como avaliaria, para ambas as partes, a integração na Marinha de Guerra Portuguesa de um universo de quase 3.000 oficiais da Reserva Naval, oriundos de todas as áreas profissionais que, ao longo de quase 40 anos, desfilaram pelo quadro dos Oficiais da Armada?

Alm F.C. - "Bem depressa me apercebi que os oficiais da Reserva Naval se enquadravam totalmente nos objectivos que prossegui no desempenho das minhas funções. Entendíamo-nos perfeitamente e, as pequenas discrepâncias que existiram resultaram tão somente de diferenças de personalidade normais no convívio entre seres humanos. Esses rapazes eram praticamente da geração dos meus filhos, com pouca diferença. Comportaram-se sempre com a Marinha de Guerra de uma maneira digna, ao contrário talvez daquilo que ouvia comentar a camaradas meus do Exército e da Força Aérea. Eram e sempre foram uns tipos “pacholas”.

Tudo isso se elevou a um nível extraordinário de grande admiração, de grande consideração durante a guerra (do Ultramar) na Guiné. O que aqueles rapazes foram na Guiné não tem paralelo: houve uma dedicação total e levaria talvez algum tempo a espraiar aquilo que passámos juntos e que não cabe aqui relatar. Os rapazes dos Fuzileiros então foram mesmo meus filhos."

MLS - Permite-me recordar-lhe o episódio atrás relatado sob o título “ À margem da entrevista” e comentá-lo?

Alm. F.C. - "Está a contar factos que induzem demonstrar que eu não era, afinal, “a fera” que se dizia. Era bem diferente disso. A selecção desses factos mostra, só por si, o propósito que o trouxe hoje até mim e o dever de lhe estar muito agradecido, a si pessoalmete e à AORN, porque é através de provas dessa natureza que se consegue demonstrar que, muitas vezes, conclusões transcendentes devem ser tiradas de factos aparentemente simples. Só por isso, faço questão de lhes mostrar, a todos, a minha gratidão.

Não quero com isto dizer que todos os factos da minha vida sejam assim tão aleatórios quanto esses. Como toda a gente, tenho pecados que lastimo. Lastimo mas não os renego com a facilidade que normalmente temos em renegar as asneiras que cometemos. É melhor assimilarmos as asneiras como asneiras que foram porque, como alguém dizia, essas asneiras “falaram a tempo” e vieram trazer  elementos para uma justiça que nós próprios desejamos."

MLS - Numa carreira militar com uma vertente invulgar na Aviação Naval somando, para lá de outros aspectos, 3412 horas de voo, pode transmitir-nos algo dessa experiência?

Alm. F.C. - "A dificuldade é responder em extensão aceitável. Isso representa na minha vida algo que só não considero a mais importante faceta dessa mesma vida porque tenho que pôr, acima de tudo, a minha família e, sobretudo, a minha mulher. Acho que não consigo compreender a minha vida desligada desses elementos. Também não posso dizer que esses factos foram os mais importantes por que tenho medo de estar a cometer uma injustiça para com a Marinha de Guerra. Antes de ser aviador quis ser marinheiro! Depois de ser marinheiro, fui aviador! Com muita vocação, muito entusiasmo mas não quero estabelecer comparações: é quase como perguntarem-me de qual dos meus dois filhos eu gosto mais. É impossível responder!

A Aviação e a Marinha são as minhas mães: a aviação, com aspectos muito  particulares, teve para mim algo que me prendeu de uma forma muito especial, tendo de confessar, com tristeza e até com receio, poder estar a atraiçoar o que, na minha vida, foi sempre mais importante.

A Marinha foi sempre uma cadela para a Aviação Naval! Desculpe o desabafo mas trata-se da vontade de ser exacto, correcto e justo. Elas foram sempre irmãs e continuam a sê-lo, mas essas duas mães que tive nunca se entenderam e a Marinha tratou sempre com profunda injustiça a Aviação Naval.

Como dizia o Sacadura Cabral “a Marinha não gosta de gostar!” nem da sua própria irmã que era a Aviação Naval. Esta é a explicação mais benevolente que posso encontrar porque, na verdade e infelizmente, o meu mau fundo diz-me que a origem foi outra: a Aviação Naval ganhava mais uns tostões que não eram nada, comparados com o facto de 25,6% dos pilotos que para lá foram morrerem em desastres de aviação."

MLS - O Museu da Reserva Naval é hoje uma realidade em curso, embora ainda com algumas limitações de espaço que não permitem à associação expôr e conservar devidamente todo o enorme espólio disponível: documentos, fotografias, equipamentos, artesanato, condecorações,...A AORN, associação que representa a Reserva Naval, veria com todo o empenho aliado ao prestígio que tal traria à nossa Instituição, que o Sr. Almirante estivesse representado no nosso Museu com algo cujo significado mantenha viva a recordação das largas dezenas de oficiais da Reserva Naval que directa ou indirectamente desfilaram pelas Unidades que dirigiu ou comandou. Posso deixar esta possibilidade em aberto para consideração do Sr. Almirante?

Alm.F.C. - "Com certeza. Para já a minha motivação é a mais forte e sentimental por aquilo que já lhe disse. A maneira como isso poderá acontecer é que não me ocorre de imediato. Falta-me o engenho e arte para resolver isso já. Tenho receio de que o que eu decida possa ser considerado uma forma de um indivíduo se gabar a ele próprio.

Ao fim ao cabo, ninguém me gaba melhor do que eu!"

 
epílogo da entrevista
 

Escassos dias depois, o Almirante Francisco Ferrer Caeiro pediu-me para passar pela sua residência, o que efectuei na manhã do dia seguinte. Depois de breves minutos de amigável conversa e de forma simples e directa, conduziu-me ao "seu salote" para me informar que tinha decidido oferecer à Reserva Naval todas as suas Medalhas e Condecorações, incluindo as Asas de Prata da Aviação Naval.

 

 

Foi a AORN, Associação que representa a Reserva Naval, honrada com o privilégio da sua guarda permanente, em gesto que tem tanto de admiração e amizade como de responsabilidade acrescida na História.

 

 

No Parque das Nações, ladeando o Alm. Ferrer Caeiro, Lourenço Albuquerque de Orey - 15º CFORN (à esquerda), António Forjaz Trigueiros - 19º CFORN (2º à direita)
e Manuel Lema Santos - 8º CEORN (à direita)

 

Em 20 de Julho de 2000, o Almirante Francisco Ferrer Caeiro e respectiva Senhora, Dª Carmen Cesariny de Vasconcelos, numa iniciativa com algo de inédito, estiveram presentes num almoço na Parque das Nações, a convite dos antigos ajudantes de ordens, igualmente acompanhados das respectivas Senhoras. Apenas um dos 4 oficiais da Reserva Naval que desempenharam aquelas funções não pôde estar presente, por estar ausente no estrangeiro: José Paulo d' Orey Menano - 16º CFORN
Invulgar preito de homenagem, admiração e amizade, passadas mais de duas décadas após o último contacto havido com o Homem e Amigo, Comandante, Marinheiro mas também Aviador. 

 

Manuel Lema Santos
8º CEORN - 1965

 
 
 

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